Alunos do 4º Ano realizam estudo sobre rochas, fósseis e paleontologia
O que as rochas revelam sobre a vida na Terra? Essa foi a pergunta que motivou os alunos do 4º Ano no estudo de Ciências que as professoras Adriana Bernardo da Silva e Tamires de Sá promoveram sobre os fósseis e o trabalho do paleontólogo.
As crianças vivenciaram o trabalho do pesquisador na prática, no qual pegaram um modelo de gesso, e dentro havia uma réplica de um fóssil (os amonitas e os trilobitas). Os alunos tiveram que raspar o gesso até chegarem ao fóssil. Assim, foi simulada a exploração de um fóssil em uma rocha.
“Compreendendo a história da vida na Terra, entendemos a história do planeta em que vivemos e como ele se tornou o que ele é hoje. Fizemos também a analogia do trabalho do paleontólogo com a busca do conhecimento de si mesmo, onde devemos observar nossos pensamentos e ter o cuidado de identificá-los, selecioná-los, separando os úteis dos inúteis e analisando com os quais devemos atuar”, explicaram as professoras.
Outro detalhe explorado na atividade foi a paciência que o paleontólogo precisa cultivar ao escavar um fóssil para não danificá-lo, as crianças perceberam que o cultivo dessa virtude gera resultados bons e que a impaciência gera atuações desagradáveis e os resultados podem ser ruins.
Veja o depoimento de alguns alunos:
Guilherme Alves: “Ao realizar a experiência, pude sentir que a profissão do paleontólogo exige muito cuidado para que o fóssil não estrague. Se o paleontólogo fizer o trabalho muito rápido pode correr o risco de perder o fóssil e não o analisar antes. Se isso acontecer os fósseis não estariam em exposição nos museus. Pude sentir a delicadeza desse trabalho. Tivemos que ter paciência para não atrapalhar o colega. Tiveram pessoas que me ajudaram a retirar o fóssil com cuidado para não perdê-lo. Essa atividade foi muito gostosa, pois reuniu a paciência e a colaboração.”
Pedro Wilder: “Ao realizar a experiência, aprendi sobre o trabalho do paleontólogo. Se ele for muito rápido pode quebrar o fóssil, o gesso era muito duro e se não tiver cuidado pode machucar, por isso tivemos que realizar a retirada do fóssil com muita delicadeza para ele não quebrar. Aprendi a ser mais cuidadoso.”
Pedro Ferreira: “Quando eu realizei a experiência tive que usar da paciência e do cuidado para não estragar o fóssil e machucar a mão do colega. Tive o esforço de tirar o pensamento de ser o primeiro a terminar, de colaboração e de saber conviver com a minha dupla.”