As professoras Angélica Mendonça e Ludmila Soares convidaram as crianças para uma rodinha e recordaram da parlenda: A galinha do vizinho. Elas explicaram o plano de realizar uma caça aos ovos da galinha, que, para tanto, precisariam confeccionar os ovos para brincar.

As docentes distribuíram folhas de papel amarelas e problematizaram: “Como faremos os ovos amarelinhos usando essas folhas?”. Depois que a turma descobriu uma maneira, logo amassou as folhas até ficarem arredondadas como o formato dos ovos.

A sala foi dividida em dois grupos: um iria esconder os ovos, enquanto o outro iria procurar por eles; depois seriam revezadas as funções dos grupos. Para garantir que não estava faltando nenhum ovo, os alunos contaram todos os ovos antes. Em seguida, um grupo foi esconder os ovos e as outras crianças recitaram até 30 em espera.

Segundo as professoras, é muito positivo realizar atividades que contextualizem a recitação e o estímulo da correspondência numérica, bem como apresentar os diferentes gêneros textuais, como a parlenda. “Observamos que todas as crianças participaram muito estimuladas. O importante nas vivências matemáticas nesta faixa etária é colocar a criança em situações de contagem, para que recite os números até 30 de forma ordenada. Verificamos que algumas crianças recitam até 10 de forma desordenada e outras recitam até 30 de forma correta. Da mesma forma em que há também crianças que realizam correspondência numérica e outras estão a caminho”, observaram.