Turmas do Infantil fazem analogia e aprendem sobre a atuação dos pensamentos em nossa mente
Um tempo atrás, a bibliotecária Mayan Bueno fez a leitura de uma notícia do Portal do Logosófico, em que uma turma de Uberlândia havia realizado uma experiência para entender como os pensamentos atuavam em nossa mente.
Observando algumas situações acontecendo nas turmas do Infantil 3, 4 e 5, ela resolveu utilizar essa analogia e criou uma história em que o pensamento da raiva manifestava em uma criança. Após a resolução do conflito da história, a bibliotecária deu sequência mostrando às crianças o que havia acontecido na mente do personagem.
“Peguei um copo com água e sugeri que fizéssemos de conta que aquela era a nossa mente. Refleti sobre o que temos em nossa mente e associei à água dentro do copo. Em seguida, peguei uma garrafa com óleo. Pedi para que pensassem que aquele óleo fosse o pensamento ruim. Na história, o pensamento ruim foi a raiva, mas levantamos quais outros exemplos poderiam ser considerados pensamentos ruins”, explicou Mayan. Em seguida, as crianças foram questionadas sobre como o pensamento ruim entrava em nossa mente: se gerava calma ou se fazia muita confusão, impedindo de pensar em coisas úteis e construtivas.
Depois foi mostrado como o óleo (pensamento ruim) entrava no copo: com muita agitação e confusão, com bolhas que se mexiam por todo o recipiente, mas que ao esperar um tempinho, foi possível ver as bolhas indo para superfície e se acalmando, assim como podemos fazer com os pensamentos quando serenamos nossa mente.
Em seguida, a bibliotecária pegou dois vidros de corante líquido (vermelho e azul). Ela explicou que eles iriam representar os pensamentos bons. Após pingar poucas gotas no copo, Mayan pediu aos alunos que observassem com muita atenção e paciência como o corante entrava na água, pois assim como os pensamentos bons, eles entravam devagar e coloriam pouco a pouco a nossa mente.
As crianças observaram que o óleo (que representava o pensamento ruim) impede que o corante (o pensamento bom) entre em contato com a água de forma fácil. Mas depois que a água e o corante se misturam, virando uma coisa só. Já o óleo que não se mistura com a água e fica na superfície, a turma conseguiu retirar do recipiente com uma colher, assim como podem retirar os pensamentos ruins, pois não fazem parte da gente. Eles em muitos momentos aparecem, mas nós conseguimos retirar com a atenção e o cultivo de pensamentos bons.
“Foi muito legal ver o corante na água igual o pensamento bom. Eu adorei ver a experiência.” Alice Pimentel de Morais (Infantil 3A)
“Eu gostei da experiência. Foi bem diferente.” Gustavo Faria Marques (Infantil 4)