Turma do Infantil 3 B matutino descobre o segundo segredo do livro “Segredinhos para ampliar a amizade”
Resolver as coisas conversando: esse foi o segundo segredinho do projeto Observar, brincar, aprender a conviver para o equilíbrio ter!, que foi apresentado na rodinha, em sala de aula.
As professoras Raquel Alves e Rhafaela Maria tinham uma caixa de papelão e aos poucos retiravam de dentro dela alguns questionamentos, escritos em tiras de cartolina. Os questionamentos eram relativos a rotina das crianças em casa e na escola. O objetivo de apresentar as questões foi o de fazer os alunos refletirem sobre as ações e decisões que tomariam frente a cada desafio.
Algumas das questões apresentadas foram:
- Se a minha família está viajando e eu estou com saudades, o que posso fazer?
- Quando estou com fome o que devo fazer?
- Se preciso ir ao banheiro e não sei onde fica, como devo proceder?
- Quando quero brincar com o brinquedo do meu amigo, o que devo fazer?
- Quando a criança está doente e a família precisa avisar à escola, o que fazer?
A cada pergunta apresentada foi estabelecido um diálogo com a turma, para que ela chegasse a um consenso sobre quais procedimentos tomaria para resolver as questões. A professora Raquel mediou a conversa, propondo perguntas e reperguntas, a fim de fazerem as crianças refletirem sobre o que estavam falando.
Após esse momento, a professora tirou de dentro da caixa um desenho (grande) de uma boca. Essa foi a dica para responder todas as perguntas. Observando a boca e fazendo comparação com as questões apresentadas, as crianças chegaram a um consenso de que teriam que conversar para resolver as situações. Depois, todos tiveram a oportunidade de pintar a boca que estava em branco.
Na segunda parte da aula, a professora Raquel retirou de dentro de uma caixa vários aparelhos de telefone. A turma foi dividida em duplas e cada dupla recebeu um aparelho de telefone e um brinquedo. Elas tinham que utilizar o telefone como mediador da conversa entre as crianças. Quando uma criança quisesse brincar, ela teria que pegar o telefone e falar com o amigo. Esse exercício foi feito até que cada dupla tivesse a oportunidade de explorar o brinquedo.
Segundo as professoras, a avaliação deste projeto está sendo realizada de forma contínua. “Estamos incentivando as crianças a se expressarem oralmente. Têm o tempo de organizarem os pensamentos, refletirem sobre as ações e chegarem a uma conclusão sobre o ato de forma tranquila. Mostramos sobre a importância de ouvir o outro, dando exemplos entre as próprias professoras da sala. Além disso, mediamos as situações que as crianças ainda não são capazes de resolver, dando a elas a condição para que haja esforço em conviver bem”, explicaram.